
Foi aqui que criou o Centro de Belgais, com uma filosofia clara de educação, questionando o papel que a mesma deve desempenhar numa sociedade alargada a todo o mundo.
Maria João Pires defendeu que, o essencial para os alunos frequentadores, não é a acumulação de competências, mas a aquisição progressiva de uma capacidade de pensar por si próprio.
Maria João Pires defendeu que, o essencial para os alunos frequentadores, não é a acumulação de competências, mas a aquisição progressiva de uma capacidade de pensar por si próprio.
Múltiplas actividades faziam parte do dia a dia deste espaço mágico, em que a música quebra o silêncio da paisagem: o piano, a música de câmara e a voz assumiam particularmente o lugar mais importante.
Muito mais podiamos dizer sobre Belgais...
Mas Maria João Pires abandonou já o lugar que ela própria criou e o país que a viu nascer, ao que dizem por falta de apoio do governo português.
Será que o espírito criado neste lugar, até então desconhecido, sobreviveu?
Segundo o jornal Diário da Beiras, de 19 de Novembro, escreve que "Belgais aposta em projecto empresarial, vocacionado para a realização de eventos e alojamento local aproveitando todas as vertentes que a envolvem".
A continuidade da realização de concertos e outros eventos culturais estão assegurados, sendo mesmo rentabilizados através deste empreendimento, segundo as palavras de Joana Pires, vice-presidente da Associação de Belgais.
Oxalá o desígnio de Belgais se prolongue no tempo, para bem dos vários públicos que o procuram.
JGouveia
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