quarta-feira, 19 de novembro de 2008

E AGORA?

A situação que se vive HOJE em Portugal, no sector da Educação é algo que preocupa não só a classe docente, mas também alunos, pais e encarregados de educação. Direi mesmo que estamos perante uma questão transversal a todas as famílias.
A ruptura das negociações imposta pelos sindicatos numa reunião com a ministra de educação veio lançar a questão: E AGORA?
Se é verdade que o actual modelo de avaliação de professores, bem como o novo Estatuto da Carreira Docente, estão envoltos num quadro, em alguns casos, penalizador para a classe docente, não é menos verdade que a Educação necessita de urgentes reformas, onde cabe, certamente a avaliação.
Enquanto professor, sou um defensor incondicional desta medida. Acho mesmo que é indispensável nesta como em qualquer outra profissão.
Por tudo o que temos vindo a acompanhar na comunicação social, e a viver nas próprias escolas, o modelo defendido pelo ministério estará longe da perfeição, direi mesmo, da sua eficaz aplicação, mas é, tal como outros, certamente, um modelo que depois de melhorado, com a participação de todos os intervenientes (pondo de parte os radicalismos bilaterais) poderá ser um instrumento a aplicar com bons resultados para todos os intervenientes.
Não vamos "parar a Democracia seis meses, fazer as reformas, e depois continuarmos a Democracia", pois não? É que em Democracia não há interrupções!

JGouveia

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