O Ministério da Educação antecipou para amanhã, a reunião marcada, para o próximo dia 15, com os 11 sindicatos pertencentes à Plataforma Sindical de Professores. A desconvocação das greves regionais agendadas para esta semana, parece ser a razão apontada pelo ME.A reunião está agendada para a tarde, na sede do Conselho Nacional de Professores, local onde em Abril do passado ano foi assinado o tão falado Memorando, que não se traduziu em qualquer solução para a Avaliação de Desempenho dos Professores.
Hoje, e passados que foram estes meses, as posições agudizaram-se e a distância que separa os sindicatos do ministério é abismal. A situação exige, por isso, que ambas as partes potenciem verdadeiros saltos de gigante. Mas, será que alguém tem interesse nisso?
Tenho as minhas dúvidas.
O Secretário de Estado da Educação Jorge Pedreira, veio já afirmar, em conferência de imprensa que “não haverá suspensão em circunstância alguma”, da avaliação de desempenho dos professores.
Quanto a Mário Nogueira, rosto bem visível da Plataforma de professores, espera uma reunião "de agenda aberta", em que o Ministério da Educação abra a possibilidade de suspensão do regime de avaliação.
Não lhes parece existir, por parte destes dirigentes, um discurso antagónico, a anteceder uma reunião em que nos querem fazer querer, ser decisiva na acalmia da turbulência que se vive nas escolas?
Aliás Mário Nogueira adianta-nos já o prenúncio do pós reunião com a seguinte afirmação, amplamente difundida por toda a comunicação social: "Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra, e a guerra dos professores é forte".
ESPEREMOS QUE EM VEZ DE GUERRA TENHAMOS PAZ.
JGouveia
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